A companhia aérea apurou receita líquida de R$ 2,088 bilhões no período, queda de 2,0% ante o segundo trimestre de 2015.
A empresa divulga também o lucro atribuído aos acionistas controladores, de R$ 252,5 milhões, em contraposição ao prejuízo de um ano antes, que foi de R$ 395,9 milhões. Já o resultado atribuído a acionistas não controladores cresceu 38,9%, para R$ 57,0 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 61,3 milhões, 60,1% abaixo da cifra do segundo trimestre do ano anterior, que era de R$ 153,7 milhões. A margem Ebitda melhorou para -2,9%, de -7,2% antes.
Por sua vez, o Ebitdar (mais despesas operacionais de arrendamento de aeronaves) teve um avanço de 148,4% na mesma comparação, para R$ 225,3 milhões de abril a junho.
A margem Ebitdar cresceu 6,5 pontos porcentuais, para 10,8% no período, em relação ao segundo trimestre de 2015. O dado ajustado por itens não recorrentes com o retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e operações de sale-leaseback chegou a R$ 247,0 milhões, alta de 206,8%. A margem Ebitdar ajustada subiu para 11,8%, de 3,8% no segundo trimestre de 2015.
O resultado operacional, Ebit, segue negativo, em R$ 171,4 milhões, porém menor que a cifra registrada um ano antes, de R$ 251,1 milhões, um recuo de 31,7%.
Previsão
A Gol apresenta revisão de suas projeções (guidance) para o exercício de 2016, com inclusão de metas para margem operacional (Ebit), taxa de câmbio média e preço de combustível de aviação.
Os guidances para oferta total (ASK), total de assentos e volume total de decolagens não foram alterados em relação ao que havia sido informado no dia 29 de março.
A margem Ebit prevista pela Gol em 2016 é de 4% até 6%. No segundo trimestre de 2016, esse indicador ficou negativo em 8,2%, melhora de 3,6 pontos porcentuais ante o mesmo período de 2015, e no primeiro semestre fechou no positivo, com 5,5%, ante -2,1% no mesmo semestre do ano anterior.
A faixa de câmbio média estimada para o ano é de R$ 3,90 a R$ 3,50 por dólar, sendo que o valor registrado no primeiro semestre pela companhia aérea foi de R$ 3,70.
Outra projeção anunciada para o ano é a de preço de combustível aviação, em R$ 2,30 até R$ 1,90, ao passo que o dado do primeiro semestre foi de R$ 1,94.
A previsão para oferta total (ASK) segue em recuo de 5% até 8%. Nos seis meses do ano o indicador ficou em -8%. Também o total de assentos, com queda de 14% no semestre, ficou dentro da faixa estimada, de -15% a -18%, e mesmo número para o volume total de decolagens (recuo de 14% no semestre, ante guidance de -15% a -18% para o ano).